quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Can't take it

Queria ao menos ver uma luz no fim do túnel. Uma comprovação de que todo o esforço um dia será recompensado. Horas, dias, semanas passam cada vez mais lentas e o tempo parece se arrastar vagarosamente a cada tiquetaque. Mesma rotina, mesmo cansaço. As noites não rendem mais entre suspiros, preocupações e reviradas de um lado para o outro na cama. Impossível não pensar em desistir e hibernar, mandar tudo pro inferno e aproveitar uma tarde de sábado/domingo sem ficar no estado semelhante ao de um vegetal. "Só está começando", repetem incansavelmente as vozes da minha cabeça. Realmente, desistir antes de ao menos tentar de verdade é covardia. É o preço por querer o que eu quero, e não abrirei mão disso. Deixo aqui lamentações de uma mente cansada, lotada de pensamentos inúteis e estresse desnecessário. Pisquei e o fim de semana já acabou! Me sinto em uma constante segunda-feira, onde os segundos estão congelados em um presente eterno.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Just a game

Sabe o que me deixa extremamente irritada? O jeito como certas pessoas estão cultivando seus relacionamentos. Fico pasma. Términos por motivos estúpidos, brigas e brigas e brigas que não levam a lugar algum, vingancinhas sem sentido, mentiras sem fim, falta de comunicação, falta de confiança, falta de fidelidade (muitas vezes, de ambas as partes). Não sei explicar, mas parece que tudo se trata apenas de um jogo de poder no qual um dos indivíduos sempre tem que acabar sofrendo como nunca. Qual a necessidade? Se você está com uma pessoa, deveria ser porque gosta dessa pessoa a ponto de querer dividir parte da sua vida com ela e fazê-la se sentir bem em sua companhia. Conhecê-la, ver crescer a vontade de ficar junto, fazer de tudo para que essa pessoa seja feliz ao máximo para que ela nunca sinta dor um segundo sequer. Mas não. Sinceramente? Eu posso contar nos dedos de uma mão os relacionamentos sinceros, verdadeiros e íntegros que eu conheço.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

It's over.

Parece que tudo está se encaixando novamente, aos poucos. Detalhe por detalhe, tudo. Meses de intenso sofrimento e agonia foram deixados para trás, para nunca mais voltar. Não sei ao certo o que aconteceu, mas acho que agora não preciso mais fingir. O sorriso vem naturalmente como antes vinham as lágrimas. Não há mais necessidade de preencher o enorme vazio dentro do peito com mentiras e ilusões, esse vazio não existe mais. Há motivos para levantar da cama toda manhã. Meu travesseiro não fica mais constantemente encharcado com memórias infelizes que sempre acabavam por escorrer de meus olhos a noite toda. Certas coisas não podem mais me afetar, independentemente do quanto já me fizeram mal no passado. Acabou, por enquanto.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Queria poder escrever, mas as palavras que um dia soube escolher com tanta sabedoria hoje fogem da minha boca. O que antes era simples como respirar, agora não faz mais sentido algum. Me perco em pensamentos que não podem ser traduzidos, apenas pensamentos codificados de uma mente indefesa querendo se libertar. Não é fácil, sabe, transformar em texto coisas que foram feitas para serem sentidas. Mas vou tentando e, ao longo do caminho, acumulando minhas vivências.