segunda-feira, 30 de agosto de 2010


I always needed time on my own, I never thought I'd need you there when I cry. And the days feel like years when I'm alone, and the bed where you lie is made up on your side. When you walk away I count the steps that you take. Do you see how much I need you right now? When you're gone, the pieces of my heart are missing you. When you're gone, the face I came to know is missing too. When you're gone, the words I need to hear to always get me through the day and make it ok. I miss you. I've never felt this way before. Everything that I do reminds me of you.
Avril Lavigne - When You're Gone.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

happy endings

Tudo seria tão mais fácil se a vida real fosse igual aos filmes que passo as tardes chuvosas assistindo. Tudo de ruim acontece com a mocinha: ela fica doente, ou o homem que ela ama não gosta dela, ou ela muda de país, ou ela perde tudo o que mais amava, ou alguém da família dela morre, ou ela vê seus sonhos serem dilacerados, ou qualquer coisa, mas ela sempre, SEMPRE acaba com a pessoa que ela ama. As coisas parecem ser tão mais fáceis que, milhões de vezes, já quis pertencer a esses filmes antigos, onde aconteça o que acontecer, a mocinha sempre tem um final feliz.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

this will never have an end

Isso tudo é tão monótono e repetitivo. É sempre a mesma coisa. Faço amigos novos, começo a conversar bastante com um deles, encontramos coisas em comum, me apaixono, fico toda boba na presença dele, meu sentimento cresce, me decepciono com ele de algum jeito, fico chateada, tento esquecê-lo, não consigo esquecê-lo, faço amigos novos, começo a conversar bastante com um deles... Admito, isso é um ciclo vicioso que parece não ter fim. Por mais que eu tente não consigo quebrar essa monotonia, não consigo me livrar das correntes que me prendem nesse ciclo. É mais forte que eu. Quando eu me dou conta já estou apaixonada, de novo.

domingo, 22 de agosto de 2010

let's party

Não gosto de festas, elas sempre me deixam decepcionadas. Não por motivos óbvios, mas porque eu continuo me recusando a aceitar a verdade. Às vezes, posso até estar curtindo, mas é só porque estou mergulhando em minha mente imaginando como a festa poderia ficar melhor. O funk poderia ser trocado por rock ou metal, o som poderia ficar um pouco mais alto (gosto de não conseguir ouvir nem meus pensamentos), as pessoas poderiam parar de me olhar com aquela cara de "tome você a iniciativa", eu poderia não ter comido salgadinhos demais e aquela pessoa poderia ter vindo conversar comigo. Nada demais, só conversar. Mas, enquanto isso não é possível, acho que vou continuar afundando na minha imaginação.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

opposite ends

É agora ou nunca. Não queria ter que decidir isso agora, mas sei que se não o fizer, isso nunca será resolvido. Será que é possível escolher entre o frio e o quente? Será que é possível viver com as consequências dessa escolha? Querendo ou não, vou descobrir. Apenas tenho medo de escolher o frio e congelar, ou escolher o quente e me queimar. Pena que a vida não é baseada em meios termos, e que o morno não é suficiente.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

stupid letter

"Querido..." Não, acho que deveria começar de um jeito mais sutil, pensei. Rasguei o papel que estava em minhas mãos quatro vezes e joguei os pedaços no lixo. Peguei mais um papel e começei novamente a escrever. Dessa vez sem rodeios, sem saudações. Desisti do sutil. "Só queria deixar claro que entendi tudo agora. Abri os olhos e parei de ver coisas que não existem. Talvez eu consiga rir de tudo isso algum dia. Só quero que as coisas fiquem bem entre nós dois, nem que o máximo possível seja um Bom Dia e Tchau. Sinto sua falta." E foi com as mãos tremendo, lágrimas caindo, que terminei minha última carta. Uma carta simples, porém objetiva. Uma carta que provavalmente permanecerá guardada dentro de uma de minhas gavetas, sem ao menos chegar ao seu destinário.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

bad mood

Mudo de opinião com mais frequência do que imaginava mudar. O que num dia pode ser perfeito, no outro dia pode não ser mais. Alguém que me faz bem hoje, amanhã pode ser a última pessoa no mundo que eu queira ver. Uma música que me traz boas lembranças e faz eu me sentir bem, em pouco tempo pode se tornar algo repetitivo que me faz lembrar coisas que quero esquecer. Uma paisagem confortante em poucos segundos pode virar uma visão horrível. Não sei porque. Meu humor ainda me mata.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

lonelyness

Me sinto sozinha na maior parte do tempo. Mesmo tendo amigos com quem conversar, desabafar, sorrir e chorar. Não sei porque, tem um sentimento enorme de vazio dentro de mim. Tem horas que nem abraços e nem meus fones de ouvido podem preencher esse vazio. É algo que muda constantemente. Na verdade, quem causou toda essa soidão fui eu mesma. Porque eu continuo maltratando e magoando todos aqueles que mais gostam de mim? Não sei. Mas não consigo parar de ignorar quem gosta de mim e gostar de quem me ignora. Não consigo. Não aguento mais ter que conviver com as consequências desses meus atos. Mas é tão difícil parar com tudo isso. Muitas vezes vejo o olhar de pena das pessoas que passam por mim. Mas não ligo. Só queria poder preencher esse vazio. O vazio onde meu coração deveria estar.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

come back to me

Gosto tanto de caminhar sozinha. Não pensar em nada, apenas caminhar sem rumo. Pensar nas coisas. Estava andando como sempre, quando senti aquele cheiro. Achei que era coisa da minha cabeça, e continuei andando. O cheiro ficou cada vez mais forte. Não era um cheiro qualquer, era o cheiro dele. Nunca soube se era o perfume, o condicionador ou o sabonete que ele usava, talvez uma combinação dos três, não sei. Flashbacks preencheram meus pensamentos. Nós dois sentados num banco de uma pracinha qualquer, eu acariciando o cabelo dele. Abraços e mais abraços. Conversas. Ficar olhando o céu enquanto anoitecia. Os lábios dele contra os meus. Eu não estava preparada pra rever todas essas situações, mas foi tão bom que nem me importei com o fato de que não existir mais possibilidade alguma de revivê-las. Fui procurar a origem daquele cheiro, e achei. Ele estava lá, e não estava sozinho. Belisquei meu próprio braço, mas não estava tendo mais um daqueles pesadelos. Ele estava ali de verdade, beijando outra garota. E eu estava ali, desejando ser aquela morena de olhos verdes que estava nos braços dele. Não, não existe mesmo nenhuma possibilidade de revivê-las.