sexta-feira, 13 de agosto de 2010

stupid letter

"Querido..." Não, acho que deveria começar de um jeito mais sutil, pensei. Rasguei o papel que estava em minhas mãos quatro vezes e joguei os pedaços no lixo. Peguei mais um papel e começei novamente a escrever. Dessa vez sem rodeios, sem saudações. Desisti do sutil. "Só queria deixar claro que entendi tudo agora. Abri os olhos e parei de ver coisas que não existem. Talvez eu consiga rir de tudo isso algum dia. Só quero que as coisas fiquem bem entre nós dois, nem que o máximo possível seja um Bom Dia e Tchau. Sinto sua falta." E foi com as mãos tremendo, lágrimas caindo, que terminei minha última carta. Uma carta simples, porém objetiva. Uma carta que provavalmente permanecerá guardada dentro de uma de minhas gavetas, sem ao menos chegar ao seu destinário.

Um comentário: